FREGUESIA DE CASTANHEIRO
Castanheiro do Norte é o nome porque é conhecida a freguesia do Castanheiro, pertencente ao concelho de Carrazeda de Ansiães, donde dista cerca de 9 km. Fica situado na margem esquerda do rio Tua e na Direita do Douro, para oriente da sede de concelho, e tendo como anexos os seguintes lugares / aldeias: Foz-Tua, Fiolhal e Tralhariz. O seu orago é S. Brás. O vigário era da apresentação do reitor de S. Miguel de Unhares.
Tem um termo muito extenso, onde nasceram pessoas distintas como os médicos: Guilhermina Flora Lopes Monteiro (nasceu em 1890), João Baptista Lopes Monteiro (nasceu em 1892), Casimiro António Ribeiro da Silva (nasceu em 1834) que foi deputado e Governador Civil de Bragança, e Gonçalo Monteiro Filipe (nasceu em 1909).
Com um passado já multi-secular, aparece referenciada nos forais do antigo concelho de Ansiães a que pertencia e que ajudava a defender com valentia e dignidade. Aparecia então com o nome de "Castinheira".
Sem dar muito nas vistas, ali foram habitando e vivendo no labor diário gerações e gerações de Castinheirenses. Muitos deles passaram a frequentar a escola primária a partir de 1860, pois em 8 de Agosto desse ano é que é criada uma escola masculina.
Em 1866 é autorizada a instalação de uma máquina de destilação de aguardente a Casimira António Ribeiro da Silva. Nessa data devia rondar os 300 fogos e tinha 941 habitantes.
Em 1878 era cabeça de Julgado.
A ocupação básica destas pessoas é a agricultura, difícil naquelas escarpadas encostas ou naqueles apertados vales, mas que, mesmo assim embelezam com plantações de vinha (o vinho do Porto), e de oliveiras principalmente.
Indústrias quase nulas: Pirotécnico em Tralhariz que anima as festas, Ferreiro no Castanheiro, alguns Lagares de Azeite e Fornos de cozer o pão em toda a freguesia.
Quanto ao comércio também pouco existe, com dois cafés, um deles é também restaurante, no Tua, dois cafés e mercearia em Castanheiro e pouco mais.
Por isso preferem recorrer à Vila de Carrazeda de Ansiães para procurarem emprego que na sua terra rareia. Porém, ao cair da noite, não dispensam o pernoitar na calma e descanso da sua terra, ou respirar o ar puro daquela natureza envolvente.
Possui várias quintas como a do Dr. Manuel, das Avoengas, da Ribeira, da Coveta.
Pela sua situação geográfica, Castanheiro do Norte fica na estrada que vai para Alijó e passa pela estação ferroviária do Tua, a freguesia tem-se desenvolvido e apresenta-se-nos numa perfeita mistura de antigo e moderno: ao lado das casas de granito com largas varandas em ferro forjado ou em madeira, com patamares em cantaria e alpendres de madeira, estão as casas de cimento armado com portas, varandas e janelas de alumínio.
As ruas vão ter quase todas àquela que, da estrada Carrazeda/Tua/Alijó, dá para Tralhariz. E é para os lados do Cruzeiro, do café, ali nas soleiras das portas, que os seus habitantes se juntam nas noites quentes de verão ou noutros tempos livres, para trocarem as suas experiências da labuta diária.
Muitos, mais jovens, preferem ir até à Foz Tua tomar o seu café e encontrar-se com outros amigos, ou até à Vila, pois a estrada e os meios de transporte actuais assim lhes permite.
Tem Escola Pré Primária e também Primária, Associação Cultural que em 1989 não funcionava, Casa do Povo (nessa data em alargamento), Campo de Futebol, Fontanário, Fonte a que chamam Romana e, em Tralhariz há uma casa com Brasão.
A Igreja fica entre Tralhariz e Castanheiro, na base do Monte do Souto, enquanto que lá no cimo a Capela da Sr.ª da Boa Morte convida a uma visita. Tem Torre sineira lateral direita com 4 sinos, o cemitério ao lado e, na parte frontal ostenta a data de 1767.
Fiolhal é também anexa de Castanheiro do Norte, a cerca de um quilómetro da estrada nacional que seguia para o Tua, Alijó e Porto. São cerca de 3 dezenas de habitações aglomeradas em "escadas" pela encosta, viradas para o rio, e terminando na Igreja, com duas Casas Solarengas de granito ao lado, e sobressaindo no conjunto do povoado.
A Igreja Matriz é pequena mas não deixa de ter uma torre sineira lateral esquerda com um só sino e a Cruz encimando o frontal, uma pequena abertura e a data de 1824. As ruas são muito estreitas, como por exemplo a Rua do Bairro da Laginha, a da Igreja, a Rua da Fonte.
Tralhariz é outra anexa de Castanheiro, que tem a Rua do Bairro da Portela, o Largo de S. João com a Fonte por baixo e uma casa apalaçada defronte, com uma Capela à entrada do povoado. A Rua Central possui um conjunto de várias varandas de ferro forjado com muito interesse artístico e arquitectónico rural. As suas encostas para o rio Tua onde passa a linha de caminho de ferro produzem bom vinho generoso e de consumo com tradições seculares onde há vestígios de exploração romana.
Foz Tua é um lugar que também é anexo de Castanheiro, e que é constituído pela estação do Tua da Linha do Douro e também o fim da Linha do Tua que agora só chega a Mirandela, mas que ia até Bragança. Devido a esse transporte, o local cada vez ganhou mais habitantes e hoje é uma aldeia que até tem Escola Primária frequentada por 7 alunos. Nas redondezas situam-se muitas quintas de Vinho do Porto e olivais, com algumas a pertencerem aos Ingleses, pelo que ainda lhe dá mais movimento). A aldeia de Foz Tua está também a transformar-se num local de atractivo turístico, onde os restaurantes e a taberna antiga fazem um bom negócio pois apresentam bons pratos regionais e bom vinho. Quanto ao pão, até ali têm uma padaria e forno com pão tradicional onde o centeio não falta, sendo muito procurado
pelos passageiros que ali circulam.
In http://www.cm-carrazedadeansiaes.pt/index2.php?option=com_content&do_pdf=1&id=81
Castanheiro do Norte é o nome porque é conhecida a freguesia do Castanheiro, pertencente ao concelho de Carrazeda de Ansiães, donde dista cerca de 9 km. Fica situado na margem esquerda do rio Tua e na Direita do Douro, para oriente da sede de concelho, e tendo como anexos os seguintes lugares / aldeias: Foz-Tua, Fiolhal e Tralhariz. O seu orago é S. Brás. O vigário era da apresentação do reitor de S. Miguel de Unhares.
Tem um termo muito extenso, onde nasceram pessoas distintas como os médicos: Guilhermina Flora Lopes Monteiro (nasceu em 1890), João Baptista Lopes Monteiro (nasceu em 1892), Casimiro António Ribeiro da Silva (nasceu em 1834) que foi deputado e Governador Civil de Bragança, e Gonçalo Monteiro Filipe (nasceu em 1909).
Com um passado já multi-secular, aparece referenciada nos forais do antigo concelho de Ansiães a que pertencia e que ajudava a defender com valentia e dignidade. Aparecia então com o nome de "Castinheira".
Sem dar muito nas vistas, ali foram habitando e vivendo no labor diário gerações e gerações de Castinheirenses. Muitos deles passaram a frequentar a escola primária a partir de 1860, pois em 8 de Agosto desse ano é que é criada uma escola masculina.
Em 1866 é autorizada a instalação de uma máquina de destilação de aguardente a Casimira António Ribeiro da Silva. Nessa data devia rondar os 300 fogos e tinha 941 habitantes.
Em 1878 era cabeça de Julgado.
A ocupação básica destas pessoas é a agricultura, difícil naquelas escarpadas encostas ou naqueles apertados vales, mas que, mesmo assim embelezam com plantações de vinha (o vinho do Porto), e de oliveiras principalmente.
Indústrias quase nulas: Pirotécnico em Tralhariz que anima as festas, Ferreiro no Castanheiro, alguns Lagares de Azeite e Fornos de cozer o pão em toda a freguesia.
Quanto ao comércio também pouco existe, com dois cafés, um deles é também restaurante, no Tua, dois cafés e mercearia em Castanheiro e pouco mais.
Por isso preferem recorrer à Vila de Carrazeda de Ansiães para procurarem emprego que na sua terra rareia. Porém, ao cair da noite, não dispensam o pernoitar na calma e descanso da sua terra, ou respirar o ar puro daquela natureza envolvente.
Possui várias quintas como a do Dr. Manuel, das Avoengas, da Ribeira, da Coveta.
Pela sua situação geográfica, Castanheiro do Norte fica na estrada que vai para Alijó e passa pela estação ferroviária do Tua, a freguesia tem-se desenvolvido e apresenta-se-nos numa perfeita mistura de antigo e moderno: ao lado das casas de granito com largas varandas em ferro forjado ou em madeira, com patamares em cantaria e alpendres de madeira, estão as casas de cimento armado com portas, varandas e janelas de alumínio.
As ruas vão ter quase todas àquela que, da estrada Carrazeda/Tua/Alijó, dá para Tralhariz. E é para os lados do Cruzeiro, do café, ali nas soleiras das portas, que os seus habitantes se juntam nas noites quentes de verão ou noutros tempos livres, para trocarem as suas experiências da labuta diária.
Muitos, mais jovens, preferem ir até à Foz Tua tomar o seu café e encontrar-se com outros amigos, ou até à Vila, pois a estrada e os meios de transporte actuais assim lhes permite.
Tem Escola Pré Primária e também Primária, Associação Cultural que em 1989 não funcionava, Casa do Povo (nessa data em alargamento), Campo de Futebol, Fontanário, Fonte a que chamam Romana e, em Tralhariz há uma casa com Brasão.
A Igreja fica entre Tralhariz e Castanheiro, na base do Monte do Souto, enquanto que lá no cimo a Capela da Sr.ª da Boa Morte convida a uma visita. Tem Torre sineira lateral direita com 4 sinos, o cemitério ao lado e, na parte frontal ostenta a data de 1767.
Fiolhal é também anexa de Castanheiro do Norte, a cerca de um quilómetro da estrada nacional que seguia para o Tua, Alijó e Porto. São cerca de 3 dezenas de habitações aglomeradas em "escadas" pela encosta, viradas para o rio, e terminando na Igreja, com duas Casas Solarengas de granito ao lado, e sobressaindo no conjunto do povoado.
A Igreja Matriz é pequena mas não deixa de ter uma torre sineira lateral esquerda com um só sino e a Cruz encimando o frontal, uma pequena abertura e a data de 1824. As ruas são muito estreitas, como por exemplo a Rua do Bairro da Laginha, a da Igreja, a Rua da Fonte.
Tralhariz é outra anexa de Castanheiro, que tem a Rua do Bairro da Portela, o Largo de S. João com a Fonte por baixo e uma casa apalaçada defronte, com uma Capela à entrada do povoado. A Rua Central possui um conjunto de várias varandas de ferro forjado com muito interesse artístico e arquitectónico rural. As suas encostas para o rio Tua onde passa a linha de caminho de ferro produzem bom vinho generoso e de consumo com tradições seculares onde há vestígios de exploração romana.
Foz Tua é um lugar que também é anexo de Castanheiro, e que é constituído pela estação do Tua da Linha do Douro e também o fim da Linha do Tua que agora só chega a Mirandela, mas que ia até Bragança. Devido a esse transporte, o local cada vez ganhou mais habitantes e hoje é uma aldeia que até tem Escola Primária frequentada por 7 alunos. Nas redondezas situam-se muitas quintas de Vinho do Porto e olivais, com algumas a pertencerem aos Ingleses, pelo que ainda lhe dá mais movimento). A aldeia de Foz Tua está também a transformar-se num local de atractivo turístico, onde os restaurantes e a taberna antiga fazem um bom negócio pois apresentam bons pratos regionais e bom vinho. Quanto ao pão, até ali têm uma padaria e forno com pão tradicional onde o centeio não falta, sendo muito procurado
pelos passageiros que ali circulam.
In http://www.cm-carrazedadeansiaes.pt/index2.php?option=com_content&do_pdf=1&id=81